quarta-feira, 18 de abril de 2012

depois das luzes

Num dia atordoado, a luz do sol continua a brilhar na imensidão das ruas da cidade grande. Parar para olhar o reflexo das luzes dos carros grandes é a forte indagação dos velhos tempos em absorver o calor penetrante que vem também dos faróis desses automóveis. Não deixaria de perguntar como as respostas parecem distantes e profundas. Querer reagir, mesmo faltando forças para enfrentar as situações difíceis da vida. Não tem nada haver, mas a vontade de desistir é tão forte e tão profunda que por dentro de meu ser há um rio de lágrimas cinzentas e nubladas tão diferente do espírito claro e forte do dia ensolarado lá fora de mim. Sair correndo e gritar mostra a reação espantosa que brota de dentro do ser denominado o eu natural. Todas as noites tenho esse pensamento que surgem da alma alheia às coisas prazerosas da vida. No meio de tudo isso, surge a vontade de vencer e recolocar a minha honra no seu lugar de destaque. Não sairia da minha cabeça se perdesse a oportunidade de vencer mesmo em meio as aflições dos sentimentos. Com isso, quero acariciar o desespero da minha mente e satisfazer os desejos do meu coração. Ainda não sei qual rumo tomar, mas o destino será essencial para me deixar usufruir das coisas boas que a Terra tem de melhor. A noite está chegando, e dizem que o pôr do sol é tão bonito quanto o seu nascer, então as estrelas vem irradiando as camufladas constelações de beleza do ambiente noturno. Vou dormir com a delicadeza de seus brilhos em cima de mim e acordarei num outro dia para ser mais que vencedor na corrida diária para o sucesso.

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